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Eu sou a Bianca Gimenez, ex-head de marketing da Movidesk – uma empresa vendida por R$ 600 milhões para a Zenvia – e ex-CMO da SmartHint, empresa do grupo Magazine Luiza. Com mais de 10 anos de experiência no mercado SaaS B2B, já mentorei mais de 100 startups e acompanhei de perto as dores dos founders na construção de suas máquinas de crescimento.

E uma coisa ficou clara ao longo desses anos: gerar demanda sempre teve um roteiro previsível. Algumas empresas dominavam os hacks, outras apenas seguiam o fluxo, mas a lógica era sempre a mesma:

  1. Criava conteúdo para atrair tráfego,
  2. Capturava leads em uma landing page ou com criativos rodando tráfego,
  3. Disparavam emails automatizados e..
  4. Fazia esse lead andar na jornada para levar a vendas.

Isso ainda funciona, mas de uma forma diferente. E muitas empresas continuam operando como se estivessem em 2015, rodando o mesmo playbook de sempre.

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Você já sabe disso, mas é melhor reforçar: O mercado está inundado de conteúdos rasos, sem diferenciação, sem estratégia e sem uma narrativa forte que realmente influencie a decisão de compra.

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E eu, conversando com vários mercados e diversas empresas, vejo que o que separa empresas que escalam daquelas que ficam pelo caminho não é apenas a execução. É a capacidade de adaptação.

E sim, ainda temos muitos founders e líderes com dificuldade de virar a chave na cabeça.

Por isso resolvi escrever este guia e organizei tudo em torno das 3 grandes ondas do marketing e como elas impactam a forma como geramos demanda, construímos autoridade e escalamos negócios.

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1ª Onda: Blog & SEO – O começo da educação

O blog e o SEO foram o primeiro grande movimento do marketing digital para educar o mercado. Empresas que dominaram essa estratégia cresceram porque se tornaram referência nas buscas orgânicas, conquistaram autoridade e geraram confiança no mercado.

Além disso, o blog sempre foi um canal proprietário, porque o tráfego orgânico é um ativo da empresa. Quem construiu um bom blog, gerando conteúdo relevante e otimizando para SEO, colheu (e ainda colhe) os frutos dessa estratégia.

Mas, nos últimos anos, o que mudou não foi a estratégia, e sim a forma como as pessoas consomem informação.

A atenção está cada vez mais fragmentada. Se antes o público tinha paciência para ler artigos longos, hoje busca respostas rápidas, visuais e diretas.

E as empresas precisam otimizar seu conteúdo para esses novos formatos, criando respostas diretas e estruturadas para que a IA as utilize como fonte confiável.

Isso significa que blogs e SEO deixaram de funcionar? NÃO. Ele segue sendo um pilar estratégico para o marketing.

Mas as empresas que não se adaptarem à forma como o usuário busca e consome informação, ignorando o novo comportamento do consumidor, ou seguindo as regras antigas, provavelmente verão seus resultados despencaram.